Desde 2013 houve um incentivo mais amplo às pequenas fábricas de confecções pelo interior potiguar, que atuavam para fornecer produtos a grandes empresas do setor de vestuário. A Henring era uma delas. Contudo, com a crise financeira agravada pela pandemia do novo coronavírus, a empresa decidiu fazer o descredenciamento das oficinas de costura no interior.
“Lamentavelmente, a diretoria da Hering noticiou os prejuízos que já vinham ocorrendo agravados, significativamente, pelo fechamento das lojas – em todo o Brasil – em razão da pandemia da Covid-19, considerando que a maioria estava localizada em ambientes de shoppings centers. Quem decide, de fato, o tamanho da produção de qualquer empresa é o mercado. Não é possível uma intervenção. O que era possível feito feito: a Fiern procurou a empresa, fez o apelo, apresentou meios para apiá-la. Aliás, assim tem sido feito em relação a todas as empresas que se interessam pelo Rio Grande do Norte”, disse a Fiern, em nota.
Segundo a Fiern, está ocorrendo o apoio da entidade e do Senai na prospecção de novos clientes para as oficinas de costura do interior e, inclusive, empresas pernambucanas e cearenses estão em tratativas para a compra desses serviços. Por isso, no entendimento da Fiern, o momento é de buscar cada vez mais parceiros.
“Se a Hering, por razões de mercado, está reposicionando seu negocio, devemos conjuntamente procurar novos clientes para as oficinas de costuras que são células estratégicas e relevantes para a geração de emprego e renda, indispensáveis ao desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte.